quinta-feira, 28 de maio de 2009

Oh roseirinha...

...eu não te compreendo...arrancam-te as rosas, essas pessoas vis que só se sabem acossar para os actos maléficos...e mesmo assim quando te olho, lá está um novo rebento! Neste reparei hoje!

Não te percebo, revolta-te!!! Deixa-te ficar feia, para te dizerem "Que roseira murcha...parece só uma coroa de espinhos seca!" assim já não te tiravam a beleza pois não? Já eras igual a esses tais vis, já não provocavas inveja!

domingo, 24 de maio de 2009

XI

E assim passa, chorando, as noites belas,
Sonhando uns tristes sonhos doloridos,
E a reflectir nas góticas janelas
As estrelas dos céus desconhecidos.

Pudesse eu ir sonhar também contigo
E ter as mesmas pedras no jazigo.
(in 'Responso' - O livro de Cesário Verde e poesias dispersas, Cesário Verde)

domingo, 17 de maio de 2009

Em memória de uma das melhores prendas de anos que recebi este ano...só a companhia, foi em si, uma prenda mirífica...

6 de Maio de 2009

Oblique Rain

Banda portuguesa que surpreendeu pela positiva e foi, para mim, a verdadeira banda de abertura da noite (hummm sou tão má!!).

http://www.myspace.com/obliquerain

Anathema

Finalmente pude ver esta banda ao vivo! Tudo que se passou em palco superou qualquer devaneio de imaginação que tive no meu humilde lar. Aliás, Vincent causou-me arrepios por ter uma tremenda segurança na projecção da sua bela voz. A banda ficou particularmente tocada pela entrega e entusiasmo da plateia...quase ao ponto da lágrima por ver o coro unido de espectadores entoarem confiantes as letras das músicas.

(Fotos: Pedro de Sousa)
Um espectáculo de luz e sombras, de passado e presente, de emoções...
E esta música, hum acertou-nos como um meteorito :

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Contra os grilhões invisíveis

Ao som de 'Fragile' dos Swallow the Sun...

Porque a vontade consciente me impele,

Assim eu persigo a minha existência.


O agrilhoador fustiga-me com constantes moralismos
De opróbrio secularmente ultrapassados,

Olhares oblíquos de desaprovação

E toneladas de silêncios perturbadores.


Eu era, o eterno infante da bondade e sapiência,

Perpetuado num cálido corpo supostamente indefeso!

E o meu calor por já não te pertencer,

Apunhalou de chofre o teu ego,

Esbofeteou-te com a realidade que querias Ignorar...

Protecção?!

Já não me consegues demolir,
Porque a minha vontade finalmente se está a

Emancipar, porque o silêncio subserviente já não

Me serve no corpo!

Já não me assenta no ímpeto da introspecção!


E se não tenho os teus aclamados valores

É porque eu sou o meu próprio racionalismo!

E tudo que já conquistei contra a tua vontade,

São as vitórias da minha independência!

E tudo que me fez feliz longe de ti,

Não pode ser surripiado pelos ardis
Invisíveis que ainda me queres lançar.

Por mais que te lamentes,
Já me tinhas perdido,

Eu já não sou tua, há séculos...


Eu sou do mundo e de quem me estava destinado...

domingo, 3 de maio de 2009

Death Note

Confesso que sempre que reflicto na história que aqui subjaz concluo "isto é ética em anime" e isso faz-me contorcer os cantos dos lábios! Ah, como eu gostava que as aulas tivessem sido um pouquinho mais animadas com este exemplo...mas agora já lá vai!

Na 1ª imagem, as personagens Misa, Shinigami Ryukku, L. e Raito, compõem a trama central em volta de um caderno com o poder de matar aquele cujo nome esteja inscrito. Este caderno, o Death Note, foi lançado ao mundo dos humanos por um deus da morte - Ryukku - e encontrado por Raito. Este ao testar a sua eficácia e regras (imagem em baixo) dá asas aos seus desejos profundos de transformar o mundo em que vive e assume-se como o "deus do novo mundo", a entidade Kira.

Como em qualquer história na linha moralística do bem versus mal, Raito bate-se contra L.. Cada qual procurando vencer teimosamente o seu adversário. Há claramente a dualidade da justiça de Kira e da justiça legal defendida por L. Uma, baseia-se apenas na decisão de uma pessoa que não vê o poder de matar alguém como algo condenável mas como um meio para atingir um fim. O outro, a justiça que conhecemos, baseando-se no princípio do respeito pela vida humana, não compactua com tais actos.

Findos os (apenas) 37 episódios vejo a possibilidade de um próximo desenvolvimento, isto partindo apenas do conhecimento que existem vários Death Notes e que consoante os valores daqueles que os possuem, diferentes acontecimentos podem surgir...e normalmente interessantes...

Fica em jeito de desfecho este cartoon (clicar para ampliar)!