sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Lumsk


Byttingen - LUMSK


Sem palavras para proclamar
Silêncio a minha retórica
Deixo-vos o som, o dialecto (ainda que inalcansável para mim),
A beleza etérea da voz, doce e em quebranto!

Mantenho-me em ondas saudosistas...
À espera que o meu sol me aqueça...
Que a minha luz regresse ao meu abraço...

Sinto tanto a tua falta!

2 comentários:

Anónimo disse...

"PAGÃO
... Lembro-me então de mim. Rezo-me longe. Sismo.
E o lembrar-me de mim são os meus passos idos.
Arqueia-se em azul meu próprio misticismo
E eu fico apenas Cor sobre vitrais vencidos.

O teu hálito é luz em candelabros velhos
Aos cantos dos salões onde me vejo a orar,
E os teus passos de Dor são um quebrar de espelhos.
Quando te quero ver, morres no meu olhar.

Abraço-me chorando. O teu morrer é ver-me,
Oiro de asas em Tule, ardendo antiguidade -
E o ter-te visto morta, o medo de perder-me.

Procuro-me em silêncio e oiço-me em teus passos.
Sob altares pagãos ergo-me divindade
E Ísis dorme meu Ser em cortinados lassos!" - Alfredo Pedro Guisado

E concordo, existem oratórias magistrais somente marcadas pelo timbre aveludado de uma voz só.

Espero que estejas bem,...

With all my love,
Artemis

Lady Alexiel disse...

É, milady, quantas vezes encontramos numa música as palavras que há tanto buscávamos...

Este teu cantinho também já está na minha lista ;)
Visitar-te-ei sempre.

Mais um beijinho*