sexta-feira, 31 de outubro de 2008

This is halloween, this is halloween....

...everybody make a scene...

Wait the witches at the feast
For the first winter's day
The first winter's sun
A-rising in the east
For Death has come for the summertime
And to take the leaves of spring
Hecate, Nemesis, Dark Mother take us in

Samhain, Inkkubus Sukkubus

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Presságio aguardado

Parisienne Moonlight - Anathema

Mente que prescruta, alma que cala...
Visão dormente (?) ou demasiado desperta (?)
Em que universo devo questionar?
Matemático, Filosófico, Humano, Mecanográfico,
Literário, Fantástico, Geológico, Biológico,
Social, Cultural, Espititual...................

Revivo, abespinho os nervos, movo-me freneticamente
no espaço que me confinaram, que me enclausura,
atormento as cálidas paredes que apenas me confinam
a sua tumular indiferença.

Um pressentimento de fim! Para quando?
Onde está a solicitude do meu pressagiado
olhar arrebatador?


Não!!!! Cala-te! Ouve! Sente! Olha! Aceita!
Vive o que existe e esquece o que
Estupidamente criaste
Na manta bordada de negra e vil dor com que cobriste a cabeça...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

AXIOMÀTICO

Estátua

Cal

Sangue

Amado

Homólogo

Enamorado


:: Cataclismo::


Pérgula

Conexão

Contracanto

União

Estrutura

Construção


“Leave me alone, i’m too tired for these crazy theories...” After Forever ‘Dreamflight'

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Fields of sorrow

...when I walk the Earth besides you milord, I am a better woman...




Regozijo-me em inversa apoplexia
Por serpenteantes trilhos
Que me entregam
O doce mutismo do teu sonhar...
Recolhidos ...eu contemplo-te com ufanoso abraço,
Com feminino desejo, no regaço recobrado,
No pestanejar que degusta
O esplendor da figura que observa!




...and i can see you running through the fields of sorrow...

Esventro palavras, Professo melodias

“Há palavras que requerem uma pausa e silêncio, e há outras palavras que é preciso afundar logo noutras palavras” – Raul Brandão – Húmus (1917)

Em nome da memorável noite – 8 de Outubro de 2008 – Teatro Sá da Bandeira

Dark Matter - Porcupine Tree

Alor nocturno a sacudir levemente as cinzas dos ombros,
Os passos a contorcerem-se numa ansiedade peculiar.
Descia o asfalto, cabisbaixa,
Anestesiada com a diminuta ideia de libertar inconsequentemente
Toda a gravidade do corpo,
Ser sorvida por um buraco negro, universo paralelo/alternativo.





Não sou mais eu, são imensuráveis dedos:
Massa anónima perante a revelação dos deuses,
Degustaremos o absinto divino?
Os primeiros acordes suspiram e o bramir do êxtase
Impele as vozes a excogitar o seu espaço.
Embevecidos por um torpor concupiscente,
Permitimos os corpos baloiçar na bruma, intocável melodia.




As despedidas, sombras a dissipar a carne,
A inumar desejos, a deixar-nos sós.
Aguardamos na eternidade dos dias
O revisitar da esfinge descalça:
Renovado ardor da guitarra.

Texto: Lady Artemis

Fotografia: Pedro de Sousa

domingo, 12 de outubro de 2008

Caverna Obscura - o som apaziguador

(no title) -


Caverna Obscura - Dargaard - álbum In Nomine Aeternitatis

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Caverna Obscura


Recordar os dias em que todo o cansaço sucumbe perante a distância....

Esquecimento (!), esquecer-me de todos, esquecer até de mim e
Caminhar...

Pontuação peremptória de vírgulas nos afazeres quotidianos
Pontos finais na urbanidade (fica para trás finalmente!)

Respirar, realmente inspirar e expirar
Catalizador do sentir!

Recordar o sorriso,
Só meu,
Neste recôndito altar da Natureza!
Recordar o abraço das águas
E toda a vitalidade pulsante
Das suas marés...

Recordar a união
De uma lágrima (singela) com o vasto e profundo Oceano...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Ecos retumbam do passado


No silêncio das minhas horas, arrasto o meu manto de brocado pelas saletas palacianas do meu íntimo olhar.
Carrego nos braços a brisa da calcinação dos tempos idos e sorvo nos lábios a neblina do esquecimento.
Ergo a candeia da minha alma, num fogo crepitante de húmidas calcificações tácteis, para um pregaminho!!
Solenemente ,arranco a sua seiva pungente para me revitalizar de apoteótico estado febril em que sonho.
E eu, implacável arauto de bondade, curvo-me sobre os teus despojos e ilumino-te com a minha candeia!
Observo-te silenciosamente, sem receio, do recanto de mim mesma!
E distendo o meu braço para ti!
E ouço-te murmurar...e cada sílaba retumba no meu âmago...forte...grave...avassalador!
Eco do passado, amortizado, exasperado, destilado...e assim te entregas...puro sal da minha terra!