domingo, 21 de setembro de 2008

Mãos


Emiscuir-me (deveria) de apurar pela digitalização
Impressionista de marmóreas vivências as
Conventuais conversas, ininteligiveis, no resguardo
De biombos propositados...

Flexores e extensores, graves movimentos contorcionistas
Alcançando volumptuosamente entranhas e pele, osso e carne
Material e imaterial, corpóreo e volátil,
A sagaz condição derramada entre vontades, sonhos e realidade!

As minhas mãos!

Apêndices oblongos, não discretos, gélidos mas ferverosos na essência!
A conexão justificada e fulcral procedente de autos,
Apaziguadora na vitalidade de um sopro
Ímpia (mas talvez corrompida) na serenidade de mortalhas exangues.

As nossas mãos!

Paralelismo de emoção nas redomas da felicidade!!!
Afinidade em êxtase, no balanço suave do toque!...
No reencontro tão esplêndido da Noite com o Dia,
Aqui te ofereço motejada ferida manual
O meu percurso altruista esculpido em rugas imperceptíveis.
Carpindo hediondos percursos erróneos de ontem
Ampliando o abraço para te receber hoje e amanhã!

sábado, 20 de setembro de 2008

Complementar as nossas imperfeições

She told me why

She told me lies

Always take care of this

I told her howI've always stayed

Always waiting for nothing

When I get out of here

When I leave you behind

I'll find that the years passed us by

And I can, see youRunning through the fields of sorrow

Yes I can, see youRunning through the fields of sorrow

When you get out of here

When you leave me behind

You'll find that the years passed us by

When you get out of here

When you leave me behind

You'll find that those years passed us by

And I can, see youRunning through the fields of sorrow

Yes I can, see youRunning through the fields of sorrow

Dedicado ao Pedro S. e à Diana -voces sabem o que esta música representa. Adoro-vos!

terça-feira, 16 de setembro de 2008


Tropeço em crenças e cogitações,
Constructo da essência de cânticos já profanados...
Sacerdotais sacrilégios nas brumas dementes da razão,
Encobrem cenários apoteóticos de loucos !!!
Muralhadas de decadência,
Recortadas nos reflexos das chamas pré-estivais
Anunciam a passagem de nobres linhagens!
Sons...
Cores...
Um jardim...
Sombra alada poisando entre o desterro
De vibrações ténues e breves,
Recortando-se entre a paisagem e
Imprimindo na sublimação interior
O sucalco do desvelo, perfeito, geométrico!
Crenças e cogitações do meu amanhã...sinto-vos em mim
Como a tensão que sinto ao fazer vibrar uma corda de guitarra!
Pulsante,violenta,representação abstracta – minha criação !

sábado, 6 de setembro de 2008

[Lacunar] - um desabafo...

Bloqueio mental (que me enraivece!!!!!!!!)
Devaneios nas pontas dos dedos, sem êxito!
Odeio-vos transeuntes do meu coração !
Por se passearem alheios ao espaço
Onde se comprimem ânsias, onde se destila desespero...
Incautos,lançam-me ardis - cortina de fumo desfiada -
Da distância e segurança em que se fincam,
Prendem-me o olhar, manipulam-me a vontade!
Ser pasmado diante de afirmações enlouquecidas
Ser arredado da felicidade com uma presunção superior
Blasfémica, anátema no pregão
Cáustica esfínge de olhar oblíquo

Declinar o gume do punhal para outra era :: afirmo ::

Sufoco em paradoxos linguísticos que teimam não vazar da minha cabeça,
Permeios lacunares da juventude...
Eu quero estender o cabelo ao vento do norte,
Ser arrebatada destas visões claustrofóbicas (rodopiar,rodopiar,rodopiar)
Aliviar a paranóia de ver e sentir (...) e poder acordar
Com o estalido do vento na minha janela!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Unfurl - Katatonia



Do EP "July" de 2007, o melhor mesmo é ouvir a música!